1 Comentário

O pobrema é que esse negócio aí de superar a preguiça na base do «desenvolvimento espiritual» – independentemente a quê isso possa se referir – também dá uma preguiça do cacete, porque também requer esforço. Penso que a origem da preguiça pode indicar seu próprio arremedo. Por exemplo: às vezes, diante de uma tarefa, não se concebe direito ou se percebe como insuficientes aqueles bens que serão os frutos da tarefa, por pura e simples falta de imaginação. Às vezes, também, pode ser acídia – o que já complica ainda mais as coisas. Nos indispomos diante de algo porque achamos que nada vai dar em nada, que não vamos conseguir mesmo, etc.

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